Esta semana está difícil dar início a mais uma tentativa de parar de fumar, estou muito atribulada com prazos de atividades do doutorado e está complicado passar pelos alucinantes primeiros dias sem cigarro. Disse isso em uma das minhas primeiras postagens e vou repetir, é essencial que, no mínimo, nas duas primeiras semanas a pessoa esteja num momento tranquilo de sua vida, pois são dias muito irritantes, depressivos e de extrema falta de concentração. Na verdade, o recomendado para quem deseja parar de fumar é procurar ajuda psiquiátrica, porém, me recuso a usar medicamento. Pois, se eu quero me livrar de uma droga, porque vou usar outra? Mas, quero deixar claro que qualquer pessoa que queira parar de fumar pode pedir ajuda ao médico para minimizar os efeitos da abstinência. Já existem muitos medicamentos eficazes no tratamento do tabagismo. Inclusive, vale a pena ressaltar que, dependendo do caso, o médico solicita que o paciente tabagista diminua a carga de trabalho ou até mesmo que seja afastado temporariamente de suas atividades diárias. Infelizmente, eu não posso ter essas regalias, sou uma mera bolsista de doutorado, que tem prazos e não posso me dar ao "luxo" de pedir licença.
Então, como sei que a luta não vai ser tão simples assim e para não desanimar nem perder a fé, resolvi me preparar psicologicamente para mais uma nova tentativa, pois desta vez não quero mais fracassar. Fui à livraria em busca de ajuda e, apesar de não gostar do gênero auto-ajuda, resolvi assumir minha fraqueza e procurei um livro que me auxiliasse nesse momento que estou vivendo. Encontrei um livro de Augusto Cury, Superando o cárcere da emoção. Já ouvi falar deste autor, ele é um psiquiatra e psicoterapeuta famoso por seus best-seller. E, em homenagem à um leitor que acompanha meu blog e que está desanimado consigo mesmo, se sentindo fracassado porque já teve várias recaídas, resolvi transcrever um trecho que li hoje neste livro e achei que se encaixa perfeitamente com este momento pós-recaída:
Para evitar os deslizes ou tornar-se uma pessoa mais forte após uma recaída, é necessária verdadeira engenharia intelectual, composta por:
Para evitar os deslizes ou tornar-se uma pessoa mais forte após uma recaída, é necessária verdadeira engenharia intelectual, composta por:
1) Nunca desistir de si mesmo. Tentar sempre. Aprender a ser um agente modificador da sua história;
2) Não ter medo de suas dores e frustrações, mas trabalhá-las com dignidade;
3) Aprender a ter prazer nos pequenos momentos da vida.
Na minha opinião, o pior depois de uma recaída é voltar a acreditar em si mesmo. É difícil, mas concordo com o que esse tal de Augusto Cury escreveu, não devemos desistir de nós mesmos, precisamos ter coragem de enfrentar novamente as dificuldades de parar de fumar, sem medo de fracassar, buscando novos prazeres capazes de substituir o cigarro. Eu já comecei a fazer isso desde que o ano começou, ainda estou firme e forte no yoga e pilates. Mas, sem perder a consciência que ainda há muitas batalhas pela frente e sem perder a fé em vencer esta guerra.
www.cantinhoparanoico.blogspot.com.br
ResponderExcluirEsse é um blog que fiz com o mesmo objetivo. Tô na luta contra o cigarro e na busca de ajudar outras pessoas, trocar experiências, dicas, força e conselhos. É díficil mas vamos conseguir. Grande beijo e FORÇA!
Oi Debora, legal que também tenha decidido parar de fumar. Boa sorte! Abraços.
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